domingo, dezembro 21

Precisamos falar sobre Pornografia.

É uma das práticas de socialização masculina. Uma prática que se expande de inúmeras formas e que fica cada vez mais evidente pelas redes tecnológicas.
Nos álbuns de WhatsApp, trocar fotografias e vídeos pornográficos se torna a cada dia um costume mais corrente. Não só imagens de atores/atrizes, mas também de pessoas que um dia compartilharam a cama com nossos amigos e que tiveram seus direitos de imagem violados. Omissão também é ação: aceitar o recebimento desses materiais é autorizar que outros deles sejam gerados.
A cada vez em que se realiza um feitiche por uma "ruiva, asiática, magrinha" através de um vídeo pornográfico, se permite que uma "ruiva, asiática,magrinha" seja explorada e tenha sua vida cercada pelas consequências que a indústria pornô gera.
Ainda que o modo como se apresenta seja diverso, o conteúdo é sempre o mesmo: uma relação de opressão. Uma relação que, apesar de ser totalmente adversa à verdadeira atividade íntima no âmbito de nossas casas, alimenta a simbologia de um ato sexual que é baseado não na troca, mas na submissão. E, muitas vezes, inclusive, no abuso.
Qual é, então, o impacto do consumo de 20 minutos de pornografia? Como a prática altera as nossas relações pessoais? Ran Gavrieli - homem e jovem - resolveu pensar sobre essas e outras questões que rondam o cenário pornográfico:


Bem-vindos!

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Um conjunto de antíteses e uma mente apaixonada, que pulsam juntos em forma de sonhos. Graduanda em Psicologia e ex-estudante de Jornalismo na UFRGS.

Eles aprovam: