domingo, setembro 21

Muamba Gastronômica na Alfândega

Essa foto é um protesto ao Instagram que quer deixar todas minhas fotos quadradas! Brincadeira! Essa foto é uma comemoração!

Em janeiro, eu e o Lu fizemos um tour por Minas Gerais. Em Belo Horizonte, nos encantamos com a Praça da Liberdade, que, pra fazer jus ao nome, tava cheia de uma galera livrezona!

Bailarinos e atores utilizavam o local como palco de ensaio. Casais se encontravam em um clima super romântico (esses eram muitos, cada um sentado em um banco dos inúmeros que se encontravam por lá, fazendo competição de Beijos de Cinema). Atletas corriam. Amigos se encontravam para um pique-nique. E uma galera da hora ocupava os museus à noite (com direito a shows, almofadas e ceva. Sim, ceva dentro do museu.).

Amei aquele clima e logo pensei na Praça da Alfândega, localizada na City POA. Talvez em razão do nome, por aqui a praça geralmente é hostilizada. Ganha vida com os velhinhos jogadores de xadrez de tampinha, com as feirinhas de rua, com os artistas inspirados nela para bolar pinturas lindas pra dedeu e com as mais variadas exposições no Santander Cultural, no MARGS e no Memorial do RS (hoje Museu dos Direitos Humanos). De outubro a novembro, a praça se remexe toda. A muamba da hora são os livros. Barraquinhas inúmeras decidem dar à praça o seu devido valor!

Buuut, "porque hoje é sábado", digo, domingo, o pessoal se encontrou pelas ruas da Alfândega. Motivo? O evento Comida de Rua.

Confesso que, se não fosse por um amigo querido que, voluntariamente, comprou ingressos  para mim no decorrer da semana, eu não teria levantado da cama. Extraí dois sisos na quinta e, desde então, o ânimo pra sair de casa tá em mode "ocupado". Minha carteira então já guardava meus ingressos (8 pila pra bebida e 12 pila pra comida). Foi meu motivo para levantar e partir para o abraço. Ou, para os mais íntimos, partir para o rango!

O dia estava um tanto quanto... bipolar. Sol e chuva ao mesmo tempo. Às vezes só sol, sometimes só chuva. Guarda-chuvas se abriam e se fechavam. E a comida? A comida rolava à solta. E o melhor de tudo: foi preparada por chefs.

As bebidas eram cervejas artesanais e coqueteis (alcoólicos e não alcoólicos). As comidas? Hm...  variavam entre doces e salgadas. Ou, pra quem gosta de ambas ideias, Cachorro Quente Doce (Ice Dog) era uma das opções. Teve Bolo no Vidro - sem glúten e sem lactose. Veganos e vegetarianos também foram contemplados e podiam escolher entre pizzas e burgers.

Música? Rolou. Moda? Tava no corpinho dos convidados e também na mostra do primeiro andar do MARGS. Leitura? Podia ser encontrada na exposição em homenagem ao Moacyr Scliar, no Santander Cultural.

E, assim, a praça ficou mais bonita. Como também já tem ficado a Redenção nas noites de Serenata Iluminada.

A comemoração, então, é em relação à ocupação dos espaços públicos de Porto Alegre.
Ainda assim, queria deixar claro que, de uma forma ou de outra, não gosto que cortem minhas fotos no Instagram. Por isso decidi publicar aqui no blog (com direito a montagem e filtro) e trollar todos vocês, dizendo que quem não foi perdeu uma tarde de contrabando gastronômico na Alfândega!

Bem-vindos!

Minha foto
Um conjunto de antíteses e uma mente apaixonada, que pulsam juntos em forma de sonhos. Graduanda em Psicologia e ex-estudante de Jornalismo na UFRGS.

Eles aprovam: